segunda-feira, fevereiro 25

Outlook business entrevista Howard Marks

Uma excelente entrevista do investidor Howard Marks, para ler aqui.

sábado, fevereiro 23

Consuelo Mack entrevista Mark Yockey

domingo, fevereiro 17

CFA Institute entrevista Mario Gabelli

Eu gosto de ouvir as entrevistas de Mario Gabelli, principalmente pela boa disposição e optimismo de Gabelli, mas como as suas entrevistas são geralmente à CNBC, acabam por ser pobres em termos de conteúdo.

Hoje tive acesso a esta entrevista realizada pelo CFA Institute, onde a genialidade de Gabelli pode brilhar.


segunda-feira, fevereiro 11

As ruinosas PPP

O  Pedro Cosme Costa Vieira, colocou no seu blog "Económico-Financeiro", este excelente texto, do qual copiei alguns excertos:
(...)
Vamos imaginar uma auto-estrada.
Não é possível um privado fazer uma AE porque esta tem que passar por terrenos particulares e cada proprietário, por se tornar monopolista, pede um preço proibitivamente alto. Então, é preciso o Estado usar o seu poder de império para expropriar os terrenos. Desta forma, a construção da AE terá que ter a ajuda do Estado.
Agora vamos imaginar que o Estado dizia assim:
A) Qualquer privado que queira fazer uma AE tem que pagar 1000€/m para o Estado pagar os terrenos a expropriar.
B) O privado constrói a AE que amortiza com o dinheiro obtido com a cobrança das portagens.
C) O Estado não paga nada ao construtor.
Estas PPPs só teriam vantagens.
Se o investidor pensasse que ia ter clientes, avançava com a AE, fosse ela onde fosse.
Quem achasse que o pagamento da portagem não era compensada pelo uso da AE, não a usava. Se outros achassem haver vantagem, pagavam o que fosse exigido. 
(...)
Vamos ver como funcionava a política da mentira.
Vamos supor que estava criado o enquadramento legal que permitia a qualquer privado fazer e explorar uma auto-estrada por sua conta (as condições A e B). Não haveria qualquer prejuízo em um privado avançar com uma nova AE.
COMEÇAVA O PROCESSO
1) O Sócrates ia a uma terriola qualquer e, para ganhar votos, pensava que deveria passar alí uma auto-estrada.
2) Prometia nas televisões uma AE.
3) O Sócrates martelava uns números e dizia que previa a passagem de 30 mil carros por dia. Recordo que os estudos do TGV previam 10 milhões de passageiros por ano entre Porto e Lisboa tendo actualmente a CP menos de 2 milhões.
4) Falava com os privados e ninguém queria fazer a AE por falta de rentabilidade. Os privados diziam que os números eram falsos pelo que não podiam avançar com a obra.
ACABAVA O PROCESSO.
Até aqui, tudo bem mas vem agora a grande asneira.
5) O Sócrates dizia que acreditava a 100% nos números pelo que, no caso de passarem menos carros, o Estado pagava a diferença.
Aí a coisa ficava diferente.
Se o Estado pagava o que os estudos martelados afirmavam, já o investimento poderia avançar.
O PROCESSO AVANÇAVA.
(...)
O Sócrates garantiu rentabilidades mínimas.
Como toda a gente sabia que os números estavam completamente errados, ficou escrita uma rentabilidade mínima nos contractos.
Como os números não se concretizaram nem pela terça parte, os encargos para o Estado tornaram-se muito grandes.
(...)
O problema é a falta de utilidade.
As PPPs são um buraco porque uma percentagem importante destes investimentos não serve para nada. Foi dinheiro deitado fora.
Um indicador da irracionalidade destes investimentos é ver que apenas uma percentagem pequena das ex-SCUTS são capazes de pagar com as portagens uma percentagem significativa dos encargos financeiros assumidos (do Minho / Douro Litoral).
O Passos Coelho, vendo a desutilidade das obras em curso, interrompeu tudo quanto pode mesmo que algumas obras já estivessem a meio.
(...)
Será possível o tempo voltar trás?
Não.
O Sócrates assinou esses contractos ruinosos não porque as rentabilidades garantidas são elevadas mas porque os números estavam adulterados e agora não servem para nada.
É dinheiro deitado fora.
Agora não se podem rasgar.
Porque o Sócrates queria que as empresas se financiassem no exterior pelo que os contractos foram assinados segundo o direito internacional (para serem garantia no financiamento obtido pelos consórcios no exterior).
Agora, não há nada a fazer senão aguentar.
(...)

Edward Altman fala de junk bonds


O professor Edward Altman, o criador do Z-Score, fala da sua abordagem de investimento em obrigações high-yield.

sábado, fevereiro 9

quinta-feira, fevereiro 7

Ubuntu para o telemóvel


Mas só em Outubro de 2013, e se encontrarem um fabricante de telemóveis interessado em instalar o mesmo.

domingo, fevereiro 3

John Bogle na CNBC



John Bogle é da opinião que os fluxos de capital que têm chegado recentemente aos mercados de capitais, são sazonais e não indicam o regresso dos pequenos investidores.